*cartazes by
J.C. LeyendeckerMês: Dezembro 2007
Pensamento da Semana
Oficina da Terra
Ontem jantei com duas amigas do Mestrado.
Trocámos presentes de Natal e de anos.
O meu presente de aniversário foi um gato (em terracota e com certificado)!
Espectacular!
Feito em Portugal por portugueses.
Em Évora, existem mãos que criam objectos maravilhosos que fazem os outros sorrir!
O site é http://www.oficinadaterra.com.
Brasa da semana
Bigamia
A minha avó é uma constante fonte de inspiração para os meus posts.
Há uns anos, no curso de Antropologia, tive que fazer um trabalho sobre uma História de Família.
Adivinhem lá quem foi o meu interlocutor privilegiado?!
Pois é, a minha avó. Que se lembrava de quase 450 pessoas.
E descobri duas histórias de bigamia na minha família.
Um tio que saiu, literalmente, para comprar cigarros e voltou 15 anos depois, na festa de aniversário do filho. Claro que a mulher achava que ela tinha morrido e estava casada com outro marmelo!!!
E um primo meu que se chateou da mulher, saiu de casa e casou com outra, sem se ter divorciado da primeira.
E a minha avó termina, enquanto eu estou de boca aberta, “mas davam-se todos bem uns com os outros. Nunca houve problema, nem cenas de ciúmes, nem nada. Ficaram todos sempre amigos. A minha tia até convidou o primeiro marido a participar na festa e houve muitos beijos e abraços. Naquele tempo as pessoas não levavam estas coisas muito a sério!”
Trabalho de Carpinteiro
2000 SMS por segundo!
O Natal é lindo!
Compramos prendas, abrimos prendas, sorrimos, adoramos o Outro!
Mas quando se trata de desejar um Feliz Natal a quem amamos… tratamos de o fazer via SMS.
É moderno!
Em 2006 foram enviados 400 e muitos milhões, mas este ano foram enviados mais de 900.
E entre as 18h e as 20h de dia 24 de Dezembro, 2000 pessoas caridosas, por segundo, escreveram e enviaram uma mensagem.
É o espírito de Natal.
O amor ao próximo que faz com que a malta escreva uma mensagem e a dispare sem dó nem piedade a todos aqueles que ama!!!
O Natal foi lindo!
Parabéns!
Feliz Natal!
E o galo cocoricou:
— Cristo nasceu!
O boi, no campo perdido
Soltou um longo mugido:
— Aonde? Aonde?
Com seu balido tremido
Ligeiro diz o cordeiro:
— Em Belém! Em Belém!
Eis senão quando, num zurro
Se ouve a risada do burro:
— Foi sim que eu estava lá!
E o papagaio que é gira
Pôs-se a falar: — É mentira!
Os bichos de pena, em bando
Reclamaram protestando.
O pombal todo arrulhava:
— Cruz credo! Cruz credo!
Brava
A arara a gritar começa:
— Mentira! Arara. Ora essa!
— Cristo nasceu! canta o galo.
— Aonde? pergunta o boi.
— Num estábulo! — o cavalo
Contente rincha onde foi.
Bale o cordeiro também:
— Em Belém! Mé! Em Belém!
E os bichos todos pegaram
O papagaio caturra
E de raiva lhe aplicaram
Uma grandíssima surra.
. Vinicius de Moraes