O meu modelo de beleza feminina

Lembro-me dos tempos do liceu, quando todas as miúdas se queriam parecer com as actrizes da moda, com as primeiras top models…lembro-me da minha figura franzina e desengonçada e de ter desejado ser igual à Audrey Hepburn…Sempre invejei a figura magra, a elegância, e sobretudo o sorriso. Não sei porquê, hoje lembrei-me dela e vesti-me de preto, para variar 🙂

Getting older


A L. fez 40 anos. Eu faço daqui a dois.
Será mesmo uma época de transição, um marco na vida entre o que ficou para trás e o que ainda falta percorrer?
Será que tudo não passou de um draft e agora é que é a sério?
O pensamento da semana de dia 14 de Janeiro fez-me reflectir e trouxe ao de cima um post já iniciado anteriormente na Madeira.
Há um impacto real no mundo relativamente ao que faço, a nível pessoal e profissional?
Sou realmente uma boa profissional no trabalho que desenvolvo?
Sou realmente uma boa amiga, mulher, filha, irmã, amante?
Neste momento não acredito no que faço a nível profissional.
Não quero estar onde estou, com quem estou, a fazer o que faço.
Sinto-me rodeada de incompetentes, de pessoas que não querem saber da qualidade do trabalho que desenvolvem, que a especialização pode levar a ser mais e melhor.
Ninguém quer aprender, evoluir, progredir.
Todos se contentam a fazer o mesmo, da mesma maneira de há seis anos atrás, quando entrei na empresa.

Sou demasiado exigente ou demasiado naif?

Também gosto muito de ti!

Quando os dias andam cinzentos, e as borrascas parecem apenas suspensas, à espera de uma ligeira hesitação para nos cairem em cima, sabe bem receber coisas destas:

H: desliga tudo, manda toda a gente embora… e ouve aos gritos!
me: o que^?????
H: é só pra ti, e p’ra mais ninguém do mundo…ele há dias assim…que nos apetece encher de abraços algumas pessoas…mas só algumas
me: tá bem….obrigado…tb gosto muito de ti
H: 😉
me: mas não tomaste nada esquisito pois não???
H: não… mas tenho vontade
me: o que é que aconteceu??
H: de tomar muitas coisas esquisitas… nada, a alma por vezes aperta, mas desta, apertou bem

Sou ou não sou uma mocinha (perdão, uma senhora de meia-idade!) cheia de sorte?!