O Saxofone do Vizinho

Sempre gostei de Saxofone: do som e do instrumento em si.
Mas em especial do que me faz sentir!
E agora tenho um vizinho artista no bairro onde vivo.
Quando abro a janela das traseiras, ouço o som límpido do saxofone.
É o vizinho (não sei quem) a treinar!
Eu gosto mesmo de viver no meu bairro.
Dos sons característicos de um bairro popular.
E, em especial, de ouvir os pássaros a cantarolar na varanda do quarto; os cães a ladrar no quintal; as pessoas e rir, discutir, ralhar com os miúdos; e os vizinhos que nos brindam com sons tão bonitos enquanto estamos a cozinhar…

Queijo da Ilha


Claro que não podíamos estar em São Jorge e vir para Lisboa sem o célebre queijo.
Apesar de ainda estarmos 5 dias na Terceira, comprámos ¼ de roda para aromatizar o nosso quarto!

E, como bom turista, registámos o acontecimento!

Mas a Ilha de São Jorge não é só famosa pelo seu queijo!
Na Fajã do Santo Cristo, é o único local nos Açores onde existem ameijoas!
E nós também as provámos!!!



Quem eu amo

O meu querido H. fez-me escrever há uns tempos coisas que guardo invariavelmente para mim. Coisas que não digo, não confesso, coisas que tenho pudor de pronunciar em voz alta. Reli essa conversa do chat e percebi, entre outras coisas, aquilo que sinto por quem amo, e também como me faz bem ter um H. na vida, como tenho sorte em ter amigos assim.

” Não quero ninguém infeliz se depender de qualquer coisa que eu possa fazer. Para o meu pai isto era muito importante, o meu pai nunca me pediu nada que eu não pudesse fazer, nunca me exigiu que eu fosse uma pessoa diferente, nunca foi contra as minhas decisões e convicções.
Mas, isto é para ele uma coisa estrutural, e nunca me disse.
Eu também lhe dava um rim se ele precisasse, neste caso precisava apenas que eu lhe dissesse que sim, e eu disse, e sei que para ele é como se o ciclo se tivesse fechado, percebes?
Há pessoas que me fazem atirar tudo para trás das costas, convicções, certezas, a vida se fôr preciso. O meu pai é um deles.
Nunca vou ter ninguém que me volte a amar de forma tão incondicional, nunca vou ter ninguém que me ame desta forma tão desinteressada.
Só o meu pai me ama assim, e não porque o diga, mas porque sempre me fez sentir isso”

P.S.: Só tenho 2 rins, mas se precisares 🙂

Açoriês!





Tenho uma reclamação a fazer!

Os gatos em São Jorge não nos ligavam nenhuma.

Era um facto.

Normalmente, quando chamamos estes bichanos, eles olham para nós com enfado e alguns, mais curiosos ou amistosos, chegam-se a nós.

Mas em São Jorge não. Nada. Ignorados, completamente.

Até que percebemos. O nosso “bicho, bicho, bicho” não era em açoriês.

Quando começámos a chamá-los no dialecto local, o caso mudou de conversa…

E até queriam vir connosco para casa!