Wordle 2

Wordle: Palavras

“Palavras à solta erguendo a voz,
consumindo a tinta, falando por nós.
Por entre as linhas surgindo do nada,
palavras sem dono, palavras vadias.
Palavras cortando, o silêncio vigente,
Palavras rolando, contra a corrente,
Palavras que nascem de almas de gente,
Palavras, ideias…
Palavras somente.”

Para o N.

Os créditos, uma vez mais vão para aqui!

As memórias procriam como se fossem pessoas vivas


“Há pequenas impressões finas como um cabelo e que, uma vez desfeitas na nossa mente, não sabemos aonde elas nos podem levar. Hibernam, por assim dizer, nalgum circuito da memória e um dia saltam para fora, como se acabassem de ser recebidos. Só que, por efeito desse período de gestação profunda, alimentada ao calor do sangue e das aquisições da experiência temperada de cálcio e de ferro e de nitratos, elas aparecem já no estado adulto e prontas a procriar. Porque as memórias procriam como se fossem pessoas vivas.”

AGUSTINA BESSA-LUÍS – de Antes do Degelo

Podem ouvir este texto aqui

Passeios que ficam na memória


Para a comemoração do 10º aniversário do Museu da Carris, vão sair à rua 3 carros eléctricos antigos, todos os 3ºos sábados de cada mês (a primeira acção teve lugar dia 21 de Fevereiro).
Para quem se queixa que nunca tem nada para fazer, aqui fica a deixa. Tem um ano inteiro para se decidir. Mas, por favor, não faça como de costume. Não deixe para o final do ano. Aproveite o bom tempo e vá passear: com os filhos, sobrinhos, maridos, namorados… DIVIRTA-SE!

PROGRAMA DE PASSEIOS DE CARROS ELÉCTRICOS DO MUSEU:
21 de Fevereiro – Eléctricos nº 2, 535 e 802
21 de Março – Eléctricos nº 1, 330 e 508
18 de Abril – Eléctricos nº 2, 283 e 535
16 de Maio – Eléctricos nº 1, 444 e 802
20 de Junho – Eléctricos nº 2, 330 e 508
18 de Julho – Eléctricos nº 1, 283 e 535
19 de Setembro – Eléctricos nº 2, 444* e 802
17 de Outubro – Eléctricos nº 1, 444 e 508
21 de Novembro – Eléctricos nº 2, 283* e 535
19 de Dezembro – Eléctricos nº 1, 330 e 802

Para mais informações, aqui!

Partilhar é…

“A., ajudas-me aqui a desenrolar a trela da cadela?”, “Sim mamã…” E veio, com o Homem Aranha na mão, já sem pernas. Aquele mesmo que há dois Natais não podia de forma nenhuma faltar na lista de prendas… Em triplicado, claro, porque todos queriam um. Pousa-o no chão e começamos a desembaraçar a cadela, entretanto solta. E que acha o boneco tão giro como o A., pelo que resolve pegar nele e começar a roer-lhe o joelhos, porque pés já não há… Eu: “A., a cadela já levou o Homem Aranha…” Olha, aproxima-se e põe o braço carinhosamente à volta do pescoço da pequena. Ao mesmo tempo que lhe tira o boneco da boca diz docemente: “Então… Não podes fazer isso… Eu é que estava a torturá-lo…” Põe o boneco debaixo do braço e tenta ajudar-me. A cadela fica a olhar desolada… E ele não resiste: “Está bem, pronto, mas só por um bocadinho, enquanto eu ajudo a mamã…” E dá-lho outra vez para a boca!!!