Tristeza Nacional


Eu estou triste.
Tu estás triste.
Ele está triste.
Nós estamos tristes.
Vós estais tristes.
Eles estão tristes.

É a minha reflexão ao post do Blog “Os tempos que correm”, do Miguel Vale de Almeida: Pobre cidade.
Realmente os semblantes da população andam muito sorumbáticos.
Cada um anda a pensar na sua vida e os pensamentos dos portugueses espelham-se nas suas faces.
Estamos num clima de tristeza nacional.
Sem saber o que nos espera o futuro…. nem sequer o presente.
Há muito tempo que os portugueses não andavam de feições tão graves.
Mas, realmente, grave é a situação do país e de cada um de nós.
A minha avó costuma dizer que melhores dias virão… quando, avó? Quando?

Ver o texto aqui.

Brasa da Semana

Ó senhores da RTP façam lá o favor de colocar no ar a nova temporada de Brothers and Sisters. É que parecendo que não eu gosto de apreciar o talento do monsieur Gilles Marini, o novo namorado de Sara Walker, ai ai….
Bio: Gilles Marini, nasceu nos Alpes franceses em 1976. Começou a ganhar a vida na padaria familiar, foi soldado, bombeiro e modelo. Emigrou para os EUA para dar continuidade a esta carreira e acabou por conhecer a fama com o seu papel de Dante no filme Sex and the City.

Nunca vi o mar!


João e Rita são amigos de infância.
Nasceram e cresceram numa aldeia de interior, onde a natureza abunda, mas poucas oportunidades aliciantes surgem aos mais novos.
O seu maior sonho era ver o mar.
Desde a mais tenra idade que ambos tinham longas discussões sobre como seria ouvir as ondas, sentir a areia por entre os dedos, provar o sabor da água, sentir a sua imensidão, ver as suas cores, cheirar a maresia.
A que saberia? Que som faria? Como seriam as ondas? E a espuma do mar?
Liam avidamente todos os livros que falassem dele, na Biblioteca local.
E, no Verão, “massacravam” os primos, que vinham de férias, com perguntas.
A imaginação permitia criar muitas imagens, mas… não podiam confirmar ou negar algumas delas.
Assim, no final de um Verão particularmente quente, quando os primos foram embora, decidiram que iam começar a fazer planos para ir ver o mar.
Demoraram dois dias a fazer uma lista de tudo o que precisavam. Mas sozinhos não iam longe, por isso pediram ajuda ao Avô Joaquim, que acedeu entusiasmado.
Enfiaram-se no Fiat 126 do avô e meterem-se a caminho. A conversa depressa esmoreceu e acabaram por fazer a viagem em completo silêncio, com o coração a bater desenfreado à medida que se aproximavam.
Quando chegaram, começou a chover. Mas nem isso os impediu de sair do carro e, de mãos dadas, percorrerem os últimos kms que os separavam do mar. O avô ficou para trás, incentivando-os a continuar.
Só se ouvia a chuva a cair miudinha e um som de fundo estranho. Não, não era a chuva, pois esta era uma chuva de “molha parvos”. Parecia algo zangado que aparecia em vagas. À medida que se aproximavam o som ficou ensurdecedor.
O alcatrão rapidamente deu lugar a areia e descalçaram-se. A sensação de areia nos pés fez com que parassem e olhassem um para o outro.
Rita agachou-se e deixou que a areia escorregasse por entre os seus dedos. João imitou-a e levou um punhado de grãos à boca, saboreando o seu sal.
Ainda não conseguiam vê-lo, pois as dunas tapavam a visão, mas já sentiam a brisa húmida na face e o som cada vez mais alto, parecendo um rugido de leão.
Continuaram a andar de mãos dadas, os corações a bater em uníssono e passaram a última duna. Aí estava ele, na sua imensidão.
Estacaram sem respiração, perante tal imagem. O mar revolto rugia cada vez mais alto e as ondas, gigantes, abatiam-se na areia molhada, fazendo autênticas crateras no local onde pousavam.
Ficaram ali, parados, quietos, sem falar, a olhar o mar.
Finalmente tinham conseguido. Finalmente tinham visto o mar!
Olharam um para o outro e correram para junto da água. Correram, correram, correram até à beira mar.
“João, já vimos o mar!” – disse Rita sem fôlego.
“Sim… e agora vamos à lua, tá bem?”

Mordillo






Adoro o Mordillo!!!
E ainda mais os seus puzzles!!!
Aqui fica a prova da construção de um puzzle Mordillo de 2.000 peças.
Eu e o N. demorámos cerca de 8 noites a conseguir chegar ao resultado final.
Foi super divertido!!!
Sim, porque os puzzles do Mordillo são divertidos.
Mesmo quando estamos desesperados, fartos, irritados,…

Rascunhos (IX)

Páro enquanto tudo em meu redor continua. Gente apressada engolida pela escadaria do Metro, um táxi que apita, uma fita de transeuntes que se entrecruza na passadeira preta e branca, o homem das castanhas envolto numa espessa cortina de fumo, um autocarro, e depois outro, despejam os atrasados a caminho do cinema, e as luzes da Farmácia que piscam descansando doenças imaginárias, e eu ali, parada, envolvida num carrossel de sensações. Sem horizonte sinto-me engolida pela vidraça da montra, pelo gigantesco monstro de vidro espelhado à minha frente, pela mulher que me empurra um folheto “depilação definitiva 30€ qualquer zona do corpo” e pelo velho que está sentado no chão e me lança um olhar de espanto. Tropeço o olhar numa mulher alta e loura que faz virar a cabeça ao rapaz da Telepizza, e a mota pára fazendo chiar os pneus do carro que trava por entre impropérios, e o meu olhar detém-se na copa de uma árvore que balança quase imperceptivelmente. E ouço a voz da minha filha “…mas as fadas existem mesmo mamã?”. E são agora os olhos que se inundam, e corro a segurar a maresia de lágrimas, e o coração que bate direito e sempre por linhas tortas, e lembro-me de quem perdi sem tempo para dizer adeus, e das mãos do meu pai a mexer-me no cabelo, e do mais-que-tudo deitado numa cama de ferro a parecer-me tão pequenino, e das mãos do médico a segurarem-me os soluços, e do cheiro da sala onde nasceram as minhas filhas, e do medo, do cheiro do medo. Tudo parece girar mais depressa, o som da cidade rodeia-me, e vejo rostos em slowmotion. E tenho saudades do liceu, e do riso, do meu riso solto e feliz, do silêncio a meia água, dos cigarros fumados a dois, dos jogos de Spectrum, dos meus primeiros saltos altos. Tenho saudades de mim.

O Óscar


Este é o Óscar!
Um periquito que o N. encontrou, abandonado, na rua.
Resolveu realojá-lo em nossa casa!
A beleza é o seu traço mais forte!
A voz… nem por isso!
Faz uns sons esquisitos que, com muita boa vontade, dizemos que se assemelham a cantar.
E brinda-nos com esta sua voz todas as manhãs!
Para além disso é completamente anti-social.
Quando nos aproximamos esvoaça que nem um louco e temos que nos afastar para não se magoar.
Por outro lado, quando lhe assobiamos somos completamente ignorados… bem, nem por isso… o Xavier responde!
E pronto, aqui fica a apresentação do novo elemento da nossa família.

Pois claro que sim, porque não?


Arca de noe
Originally uploaded by ArtWen

“Mamã, estou a estudar as espécies em vias de extinção e já sei o que é que vou pedir para o Natal e os anos: pelo menos um de cada espécie, para fazer uma reserva!” … “… Hum… Tá bem, mas sabes que só um não dá para nada, se eles morrem não ficam filhos, precisas de um casal para garantir a continuidade da espécie…” “Ah pois é, tens razão. Pelo menos 2 de cada. E nós vamos dormir para o carro para ele poderem ficar cá em casa, tá bem?”… “Tá… Logo vemos isso…”

Estamos por um fio!



Ajude a ABRAÇO a reconstruir a Casa Ser Criança

Envie-nos os cabos eléctricos que não utiliza.

Passe esta mensagem aos amigos e empresas

Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=yAX1jqw-nQE

A Abraço está a reconstruir a Casa Ser Criança, e todos podem ajudar, através do envio de cabos eléctricos que já não são utilizados e que podem ser reciclados.


Que tipo de Cabos?

Todos; telefone, computador, etc;



Como ajudar?

Indo a uma estação dos CTT, pede uma embalagem solidária, coloca os cabos e selecciona a Abraço de entre as várias Instituições, e os CTT fazem-nos chegar a caixa gratuitamente;

OU

Indo a um Centro Comercial Dolce Vita, e colocando os Cabos nas Casas Depósito;

Ainda

Reenviando este email aos amigos, ou promovendo recolhas.

A Abraço agradece!!!

Mais informações:

www.abraco.pt/casasercrianca

Tel:217997500