Convicção


Um “NÃO” dito com convicção é melhor e mais importante que um “SIM” dito meramente para agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações.
GANDHI

Quando li esta frase, lembrei-me imediatamente das férias.
Porquê?
Porque os Açores são um mundo à parte.
Os mapas assemelham-se levemente com a realidade.
Eu, como co-pilota, sou uma nódoa!
Estou sempre distraída a ver a paisagem e “finjo” que sei ler os mapas de estrada!
O N., como gajo que é, não pergunta a ninguém por direcções, orientações ou opiniões.
Portanto, só nos restava a convicção!
Nenhum de nós sabia onde estava ou para onde ia, mas com convicção lá íamos dando “bitates” com a certeza e postura de quem sabe!
“Desde que seja com convicção!” – era o nosso lema.
Aliás, como todos os portugueses.
Não sabem, não querem saber, mas opinam como se fossem os donos da razão!
Mas o que Gandhi diz é verdade.
Assumir as consequências de ser diferente, de acreditar, de seguir os princípios e valores pessoais. Independentemente do que os outros pensam. Sermos verdadeiros connosco. Algo que todos devíamos praticar mais.

O Fascínio do Pico





Fui de férias para a ilha de São Jorge e ilha Terceira – Grupo Central do Arquipélago dos Açores.
Mas o “rei” foi a ilha do Pico.
O fascínio que ele tem nas pessoas (ou, pelo menos, em mim e no N.) é incrível e inexplicável.
Onde quer que estivéssemos, a imagem da ilha em frente seguia-nos.
De tal forma que tirámos 132 fotografias só do Pico!!!
Ainda bem que estamos na era da fotografia digital, senão a fortuna em revelações levava-nos à falência!
Talvez daqui a uns anos volte ao Pico e consiga ir lá acima ao Piquinho!
Sei que o N. adorava regressar!!!

Viagem ao Centro da Terra

Sim, estive lá! Eu e o N.

Os vulcões sempre me fascinaram bem como a Espeleologia.

Um dos locais e fenómenos que mais me impressionou foi o Vulcão dos Capelinhos na ilha do Faial. Uma erupção vulcânica no mar, que teve lugar há 50 anos e que deu origem a um acréscimo à ilha (em linguagem leiga).

Outro local, foi a visita à Furna do Enxofre na Ilha Graciosa. Uma gruta enorme, com 194 metros de comprimento.

Mas, na Ilha Terceira, visitei dois locais fantásticos:

1 – Algar do Carvão – são antigas chaminés ou condutas vulcânicas que se esvaziaram de lava e que deram lugar a cavidades singulares.

2 – Gruta do Natal – que é um tubo lávico, quase horizontal e muito baixo em alguns locais.

Deixo-vos as imagens que, como todos sabemos, valem mais que mil palavras!

E para quem quiser saber mais informação pode consultar http://www.speleoazores.com ou http://www.montanheiros.com.

Ou adquira o livro:


Tubarões à solta!!!


– Foste à praia, lá nos Açores, tia?
– Sim e um peixe mordiscou-me a perna! Vê lá tu o descarado!
– Era um tubarão?
– Acho que não. Só se fosse bebé!
– Se eu estivesse lá dava-lhe um pontapé e salvava-te!
– Obrigado. Eu também pensei logo em ti quando ele me mordeu!!! E disse ao tio “ai se a M. estivesse aqui…”

Nota: No desenho, a grande sou eu e o pequeno é o tio N.
Reparem no pormenor do rabo de cavalo do N.

Os Machos da Terceira


A vaca a pastar e no meio da estrada é o símbolo dos Açores!

Mas na Ilha Terceira, a Tauromaquia está em todo o lado. Até no ar que se respira.

Aqui, quem reina é o MACHO!

Sim, é a ilha nos Açores onde podemos fotografar “resmas” de bois, em vez das célebres vaquinhas açorianas que nos abalroam o carro nas estradas por onde passamos ou passeamos.

Aqui ficam alguns “amigos” que se dignaram parar de comer para posar para a foto!


Simpatia vs Anonimato



A forma como descrevo as ilhas que visitei é a seguinte:


São Jorge – Simpatia e Simplicidade:

  • o dono do Charles Place que nos acolheu no primeiro dia;

  • a dona da residencial Livramento que tinha sempre um sorriso e os famosos “Dia Mundial da Roupa de Cama”;

  • o empregado do Restaurante Açor que nos trazia o queijo (e trabalhava no Charles Place durante o dia);

  • a dona do Suspiro com a sua calma “zen”;

  • a empregada do rent-a-car com o seu sorriso e simpatia.

Terceira – Cosmopolita

O anonimato e desinteresse por parte de todas as pessoas com quem nos cruzámos: rent-a-car, hotel, lojas, restaurantes.

Só no Algar do Carvão e na Gruta do Natal houve uns laivos de simpatia.

Mas não recordo ninguém em especial.

No fundo, para além da beleza da natureza, são as pessoas que ficam na nossa lembrança.

São elas que nos motivam a voltar!

Ouro Açoriano


É o basalto negro (vulcânico) dos Açores.
Paulo do Vale foi o pioneiro em utilizá-lo nas suas criações de Joalharia.
Mas foi o filho de 8 anos que o estimulou quando, um dia, apanhou uma destas pedra e lhe disse “toma, pai, para fazeres uma jóia!”
Li sobre as suas criações na revista da Sata.
Mas foi em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, numa ourivesaria, que comprei as peças da fotografia.
É imperdível uma visita ao site deste micaelense – http://www.paulodovale.com.
E tu, N., nunca mais me gozes por eu querer trazer pedras de todos os sítios por onde passo!!!

Queijo da Ilha


Claro que não podíamos estar em São Jorge e vir para Lisboa sem o célebre queijo.
Apesar de ainda estarmos 5 dias na Terceira, comprámos ¼ de roda para aromatizar o nosso quarto!

E, como bom turista, registámos o acontecimento!

Mas a Ilha de São Jorge não é só famosa pelo seu queijo!
Na Fajã do Santo Cristo, é o único local nos Açores onde existem ameijoas!
E nós também as provámos!!!