Pensamento do (final) da semana

Riber Hansson (via Notas ao café)

…acho que já vimos isto no século passado, mas pelos vistos há quem não aprenda com as lições do passado…

Rainbow men

Criticas

Conversa entre dois angolanos:
“Aceitar que não posso criticar alguém pelo facto desse alguém ser negro, a isso chama-se paternalismo. O paternalismo é o racismo elegante dos cobardes.”

in As mulheres do meu pai

José Eduardo Agualusa

Meu Irmão

“Meu irmão
não tem cor
nem nasceu do ventre
da minha mãe
Não tem cor
mas tem olhos vidrados
pelo sofrimento
Olhos iguais aos meus.
Meu irmão não é branco
não é preto
não é mulato
Não tem cor meu irmão
(…) Meu irmão não tem cor
habita todos os continentes
todos os subúrbios
tem coração grande
do tamanho da verdade
e futuro que é nosso.
Meu irmão tem olhos
marcados
Chagados pelo
sofrimento e pela fome
sem ser branco, preto
ou mulato
nem amarelo sendo, também
não tem cor e apesar disso
É meu irmão.”

de Albino Magaia (Moçambique)

…e já vais tarde!

Jerry Falwell, um simples pregador de província que um dia saiu da obscuridade para se tornar um dos mais influentes homens do EUA ao fundar nos anos oitenta a sua própria igreja, a Moral Majority, tornando-se um pioneiro do tele-evangelismo. Anti-secularista convicto levou as vozes mais conservadoras à discussão politica na América. A sua aliança com os Republicanos nos anos 80 foi fundamental para a eleição de Ronald Reagan.
O Sr. Falwell tinha problemas com tudo e todos; homossexuais, liberais, ateus, defensores do aborto, cientistas, secularistas, feministas, defensores dos direitos humanos… Tinha até problemas com os Teletubbies. Um homem de convicções fortes…
O Rev. Jerry Falwell morreu, no dia 15 de Maio, aos 73 anos.

*Picado daqui um dos meus blogues de leitura obrigatória.